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Coincidência ou estratégia? A verdadeira razão por trás do Xiaomi 17 Pro Max — o ‘gémeo’ do iPhone 17 Pro Max

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Nos últimos meses, o mundo da tecnologia tem-se agitado com um lançamento que está a dar que falar: o Xiaomi 17 Pro Max. Mais do que um novo topo de gama, este smartphone levantou sobrancelhas pela sua semelhança — em nome e em design — com o iPhone 17 Pro Max da Apple. Mas afinal, estamos perante uma mera coincidência… ou uma estratégia cuidadosamente pensada?

O salto inesperado: do Xiaomi 15 para o 17

A primeira surpresa surgiu logo na escolha do nome. Depois da série Xiaomi 15, todos esperavam naturalmente um Xiaomi 16. No entanto, a marca chinesa decidiu saltar um número inteiro e alinhar-se diretamente com a numeração da Apple. À primeira vista, parece apenas um detalhe, mas no marketing — e especialmente no mercado de smartphones — os números contam histórias.

Segundo analistas do setor, esta decisão teve um objetivo claro: colocar a Xiaomi no mesmo patamar de perceção que a Apple, evitando a sensação de estar “uma geração atrás”. Em termos simples: se há um iPhone 17, então deve haver também um Xiaomi 17.

Um design familiar… talvez

Ao olhar para o novo Xiaomi 17 Pro Max, a semelhança é impossível de ignorar. As bordas planas, o acabamento em alumínio e o módulo das câmaras disposto num triângulo quase idêntico ao do iPhone 17 Pro Max — tudo contribui para a comparação inevitável. Alguns críticos chamam-lhe inspiração excessiva, outros veem uma jogada de marketing inteligente.

A Xiaomi, por sua vez, descreve o novo modelo como “um design otimizado para a era do equilíbrio entre elegância e desempenho”, evitando referências diretas à Apple. Ainda assim, a proximidade visual não passou despercebida — e é provável que não tenha sido acidental.

Estratégia ou imitação?

A linha que separa inovação de inspiração é ténue. Ao adotar o mesmo nome e um design semelhante, a Xiaomi atinge vários objetivos estratégicos:

• Ganha comparabilidade imediata — todos falam do Xiaomi 17 Pro Max em relação ao iPhone 17 Pro Max.

• Atrai atenção mediática gratuita, com comparações, vídeos e testes lado a lado.

• Projeta uma imagem premium, associando-se, consciente ou inconscientemente, ao padrão de qualidade da Apple.

Em suma, é uma forma de competir no mesmo palco sem precisar de gastar tanto em publicidade. No entanto, há um risco: perder identidade própria.

O lado arriscado da semelhança

A Xiaomi é conhecida pela sua inovação — foi pioneira em câmaras retráteis, carregamentos ultrarrápidos e ecrãs dobráveis acessíveis. Por isso, ao adotar um estilo tão próximo do iPhone, corre o risco de ser vista como “a que copia” em vez de “a que inova”.

A longo prazo, isso pode diluir o valor da marca, afastando os consumidores que procuram algo distintivo dentro do universo Android. Contudo, a empresa parece consciente dessa dualidade: enquanto o design se aproxima do iPhone, o conteúdo tecnológico do Xiaomi 17 Pro Max (bateria de 7.500 mAh, carregamento de 100 W e dupla de ecrãs) reforça a sua identidade própria.

Coincidência? Dificilmente.

Tudo indica que a Xiaomi sabe exatamente o que está a fazer. Ao sincronizar nome, aparência e data de lançamento com o iPhone 17 Pro Max, a marca chinesa posiciona-se como o rival direto e imediato da Apple. É uma jogada ousada, quase provocatória, mas que reflete maturidade no posicionamento global da Xiaomi: já não é apenas uma marca de “bom custo-benefício”, é uma competidora de topo a nível tecnológico e de imagem.

No fim de contas…

A questão deixa de ser “copiou ou não copiou?” e passa a ser: “Consegue a Xiaomi transformar esta comparação em vantagem?” Se o objetivo era fazer o mundo falar — conseguiu. Se o propósito era competir de igual para igual com a Apple — está no caminho certo. Mas a verdadeira vitória virá se a Xiaomi conseguir que, um dia, os consumidores perguntem o inverso: “Será que o novo iPhone se parece com o Xiaomi?”

No fundo, o Xiaomi 17 Pro Max não é apenas um smartphone — é uma mensagem. Uma afirmação de que a marca quer estar lado a lado com a Apple, não atrás dela. Chame-se isso coincidência, inspiração ou estratégia calculada, o facto é que a Xiaomi conseguiu o que mais importa no mundo tecnológico: ser falada, comparada e levada a sério.

Foto de Elso Manuel

Elso Manuel

Fundador do KumbuFacil.com e Criador da plataforma AIPEGS.net.